sábado, 7 de junho de 2008



Nunca mais encontrei com minha menina. E ela costumava embriagar meus dias. Passei horas me questionando o porquê de tamanha distância. Sem nem avisar ela partiu? Menina, vem aqui. Quero apenas prosear contigo. Amedrontada com tantas recordações? Reviro minhas gavetas e meus pedaços de lembranças. É como tentar montar um quebra-cabeça. Só que quem recorta as arestas das pecinhas sou eu. Sempre. Confundo-me. E minhas fantasias tornam-se também parte desse jogo. Menina, vem aqui me ajudar a montar. Por favor. Estou com tantas saudades de seus olhares. Prometo não falar de minha labuta. Nada de adultês. Quero apenas balbuciar aquelas três primeiras palavrinhas ditas.