domingo, 13 de setembro de 2009


Não sei sua estória. Nem seu passado. Mesmo assim meu coração, ao vê-lo, sente-se acalentado. De quimeras mil meu pequenino voa com seu dirigível. E em um mundo fantástico saboreia flores azuis e nuvens de borboleta. Em meio as estrelas brinca de ser soldadinho. Com tamanho encantamento, meu olhar naufraga no horizonte de lírios rubros. Obrigada, Pequenino.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Minha infância chama-se: bossa nova. Minha mãe: Nara Leão; e meu pai: João Gilberto. Meus tios, Poetinha e Maestro, sempre vinham me visitar. Meu avô vez por outra cantarolava suas aventuras e amores pelo mar. Esse meu lindo Caymmi, colocava-me para dormi: " minha jangada vai sair pro mar...". Foi uma infância feliz. No entanto, deixou-me com um coração tantinho assim melancólico. E de tanto sentimento a transbordar minh'alma, meu nome hoje é: Saudade.

terça-feira, 14 de abril de 2009



Hoje eles vieram me ver. Minha Meninice, Sr. Adultês e Amanhã. Todos muito gentis a desejarem um dia de infinitos carinhos. A Meninice foi a primeira a entrar em casa. Correu até meus braços, me apertou e passou sua pequenina mão sobre meu rosto. Como é bom poder sentir esse amor sincero. E de presente trouxe flores de jambeiro e jasmin para perfumar. O cheiro foi acalantador para meu coração saudoso. Sr. Adultês muito sério me comprimentou com um abraço e entregou-me um caderno com capa de couro. "É para você aprofundar sua jornada." E eu agradeço com tom de respeito a tanta seriedade. Onde está Amanhã? Pergunto surpresa ao Sr. Adultês. O Sr. não havia dito que ela viria? A Meninice se antecipa e, pulando pela sala fala em meio a risadas, diz: "Ela já já chega."