quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

"- Abre essa porta, que direito você tem de me privar desse castelo que eu construí pra te guardar de todo mal, desse universo que eu desenhei pra nós ... pra nós. Abre essa porta, não se faz de morta, diz o que é que foi. Já que eu armei tudo pra ti, já que eu cerquei tudo ao redor. Abre essa porta, vai, por favor, que eu sou teu homem ... viu que eu sou teu homem ... viu
- Cala esta boca que isso é coisa pouca perto do que passei. Eu que lavei os seus lençóis sujos de tantas outras paixões,que ignorei as outras muitas, muitas. Vai, depois liga diz pra sua irmã passar que eu vou mandar tudo que é seu que tem aqui tudo que eu não quero guardar que é pra esquecer de uma só vez que este castelo só me prendeu, viu? Mas o universo hoje se expandiu. E aqui de dentro a porta se abriu."
Los Hermanos

domingo, 23 de dezembro de 2007


Porque das esquinas de minha casa ele parece insistir em dizer que dele não tenho como fugir. Engraçado que por tanto tempo busquei ir para longe, mesmo sem conseguir me separar. A Melancolia, também companheira de muitos vinhos, conversa por horas com ele: “Esse mundo é assim: repleto de lixo.” E a Melancolia respondia: “Que nada! Está repleta de chuvas.” E eu entre essa conversa pensava o quanto pessimista tudo isso me parecia. Só me restava uma coisa: sorrir.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Um instante
sem começo
nem fim

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Infância.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Tenho mania de olhar para o Tempo.
Ele brota em cada aresta de minha casa.
E tomou pra si minha infância.