segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ultimamente tenho andado com uma alma “drummondiana”. Sem nem perceber já sinto o corpo pesar e os ombros enrijecer. Então, pulula em mim uma vontade imensa de silêncio e de solidão. E nesse momento o sono furta meu tempo, obrigando meu corpo a se calar. É um instante de plena inconstância em que meu desejo permeia entre o enorme prazer ver o sono desmanchar meu corpo e da necessidade de permitir chover para ver se minh’alma lavada reflorescer.

sábado, 7 de abril de 2012

Tem dias que o peito aperta e a alma partida ao meio não sabe o caminho a tomar. O corpo pede uma pausa, pede ao tempo, tempo. Assim quem sabe a alma pode ser recosturada, refeita, resignificada. Ela é tão incompreensível em sua loucura, quanto em sua delicadeza. Há em sua companhia um coração insensato rindo da pobre alma. E, como sempre, há também uma rosa declamando a alma e ao coração palavras de acalanto para, quem sabe, permitir a eles leveza.